Desde
2012 o governo federal deixa de pagar boa parte dos seus compromissos.
Inclusive os previstos na lei orçamentária aprovada pelo Congresso. Ao
todo já são R$ 623 bilhões de despesas de custeio (mais de seis vezes o
orçamento para a saúde), investimentos ou repasses para prestadores de
serviços com pagamentos atrasados e sem perspectiva de que serão
quitados.
Esse valor representa mais de seis vezes todo o orçamento da União
para a área de saúde.
Em 2012, o governo deixou de pagar R$ 177 bilhões,
Em 2013 foram R$ 219 bilhões
E em 2014 R$ 227 bilhões.
As despesas
crescem cumulativamente, mas sem juros ou multas.
A rubrica “restos a
pagar” há muito se transformou em um dos folclores do Orçamento da
União, uma espécie de limbo onde flutua um dinheiro virtual que, de vez
em quando, vira real e é pago pelo governo. Mas sem regras, prazos ou
garantia de pagamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário