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Fundação Oswaldo Cruz criou um gabinete de crise para coordenar os
estudos sobre a epidemia de microcefalia e traçar estratégias para o
enfrentamento do vírus zika. O grupo, que reúne pesquisadores de
diferentes institutos ligados à Fiocruz, definiu como prioridades
desenvolver um kit diagnóstico que permita identificar com um só exame
se a pessoa foi contaminada pelos vírus da dengue, zika ou chikungunya e
desenhar estudo de longo prazo para avaliar os efeitos da microcefalia.
A ideia é acompanhar desde o diagnóstico de zika na grávida aos
primeiros anos da criança.
“Essa é a única certeza hoje: temos de eliminar o Aedes. Seja no
desenvolvimento de larvicidas ou na possibilidade de usar técnicas novas
e mobilizar a população. Defendemos que sejam criados comitês populares
para o controle do mosquito, que mobilizem o setor público a fazer
ações de combate que tenham permanência. Não teremos resultado nessa
situação se não houver maneiras de a sociedade se organizar em torno do
controle do vetor”, afirmou Valcler Rangel, vice-presidente da Fiocruz
ao jornal O Estado de S. Paulo.
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