A troca de cadeiras nas lideranças de partidos na
Câmara dos Deputados pode levar a novos desdobramentos no processo de
impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que acabou ficando para 2016.
Em alguns partidos, a tendência é que os novos líderes sigam a mesma
linha de seus antecessores. É o caso, por exemplo, do DEM, que tem como
nome mais cotado para assumir a bancada o de Pauderney Avelino (AM) que
deve seguir as indicações feitas pelo atual líder Mendonça Filho (PE).
O mesmo deve ocorrer no PSDB, que já oficializou a substituição do
atual líder Carlos Sampaio (SP) por Antônio Imbassahy (BA) a partir de
fevereiro. Já os partidos da base governista não devem alterar as
composições, exceto o PMDB, onde um racha entre integrantes aliados e de
oposição ao governo ficou publicamente oficializado desde que Leonardo
Picciani (RJ), indicou os nomes para a comissão especial que vai analisar
o processo de impeachment.
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