Nesta quarta(17), os deputados do PMDB elegerão seu
líder na Câmara. É o tipo de assunto que só costuma interessar aos
próprios políticos, mas vale a pena prestar atenção na disputa. O
resultado influenciará o destino de Eduardo Cunha e até mesmo o de Dilma
Rousseff.
A presidente apoia a reeleição de Leonardo Picciani, que
chegou a ser destituído por oito dias em dezembro.
Cunha pede votos para
Hugo Motta, que despontou do anonimato ao chefiar o circo da CPI da
Petrobras.
Quem vencer comandará a maior bancada da Câmara, com 67 deputados. O
líder fala em nome do partido, orienta votações e indica os membros de
comissões. No entanto, a disputa vai muito além da cadeira que, em
tempos melhores, já foi ocupada por Mario Covas e Tancredo Neves.
A
eleição é vital para Cunha porque revelará se ele ainda controla a
tropa.
Se Picciani vencer, o correntista suíço ficará mais isolado, sem
maioria na própria sigla.
Se Motta chegar lá, o presidente da Câmara
demonstrará força e terá mais chances de escapar da cassação.
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