Disposto a costurar um acordo com adversários internos para
permanecer no comando do PMDB pelos próximos dois anos, o
vice-presidente da República, Michel Temer, deu início a uma ofensiva
sobre aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a fim
de evitar o lançamento de uma chapa de oposição na eleição que irá
escolher o novo presidente do partido.
A votação que elegerá a nova direção do PMDB está prevista para março, durante a convenção nacional da sigla, em Brasília.
Algumas lideranças peemedebistas, como o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (RJ), defendem que a legenda aproveite o encontro
partidário para discutir o rompimento com o governo Dilma Rousseff.
Atualmente, o PMDB controla, além da Vice-Presidência da República,
seis ministérios e diversos cargos de segundo e terceiro escalão do
governo federal.
Michel Temer passou em Natal onde recebeu o apoiou do PMDB do Rio Grande do Norte.
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