AGENC GM * Caraubas/RN - O PT e o governo Dilma estão acuados. Perdido, perdido. Sabendo de uma derrota com o impeachment à porta, Lula toma às rédeas das negociações para tentar frear o impossivel. Com a saida do PMDB do governo fica decretado o fim da parceria e do governo Dilma PTista. Fim da linha vermelha.
Painel
Até então focado em angariar apoio contra o impeachment de Dilma
Rousseff entre senadores, o ex-presidente Lula foi convencido pela
bancada do PT de que a Casa não tem condições de segurar a deposição
caso a abertura do processo seja aprovada na Câmara. O petista tem em
mãos uma lista de deputados e pessoas-chave com quem deve conversar
durante o feriado.
Fora do dia a dia da capital há anos, Lula já não conhece muitos dos nomes da atual legislatura.
Grão em grão – Com a expectativa de que outras
siglas sigam o PMDB e rompam com o governo, o Planalto terá de procurar
deputados “avulsos” dispostos a salvar Dilma.
“Acabou a era do atacado”, brinca um oposicionista.
Eu avisei – Um ponto em especial desestimulou Michel Temer a sentar-se com Lula.
O ex-presidente foi avisado de que a nomeação de Mauro Lopes logo
após a convenção peemedebista seria mal vista. Mesmo assim, o mineiro se
tornou ministro.
Você crê se quiser – Marcelo Castro disparou
telefonemas à bancada do PMDB dizendo não ter sido informado pelo
Planalto de que o aliado de Temer — e seu subordinado — seria demitido
da presidência Funasa.
Fiquei a pé – Com isso, o ministro da Saúde tenta
pôr panos quentes na crise com o vice. Temer ainda deve receber os
governistas na segunda para um último pedido pelo adiamento da reunião
do diretório que deve sacramentar o rompimento com Dilma.
Fica assim – Aliados do vice sustentam que a data não será alterada.
Dizem que a demissão dá ainda mais combustível a quem quer romper com
o governo e acaba com o discurso de ministros de que, se o partido
abandonar os cargos, deixará o país na mão.
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