Com a proximidade da votação do pedido de impeachment da presidente
Dilma Rousseff pelo plenário da Câmara, dentro de no máximo três
semanas, o clima entre os favoráveis e os contrários ao afastamento da
petista deve se acirrar ainda mais. E os dois lados prometem acompanhar e
pressionar os parlamentares, o que torna disputado cada metro quadrado
de gramado em frente ao Congresso Nacional.
Diferentemente do que ocorreu em 29 de setembro de 1992, quando a
Câmara dos Deputados votou a favor da abertura do processo de
impeachment de Fernando Collor — e não havia dois lados políticos em
conflito ideológico no país —, desta vez, há a polarização do Brasil.
Nas duas últimas grandes manifestações realizadas em Brasília, a soma do
público presente superou 150 mil pessoas, segundo a Polícia Militar: 50
mil no ato em apoio à presidente, na quinta-feira passada, e 100 mil
manifestantes no protesto a favor do impeachment, em 13 de março.
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