A onda de rebeliões registrada no sábado (21) em seis unidades
prisionais cearenses deixou um saldo de ao menos cinco mortos, além de
feridos e quebradeira no interior dos presídios. Na tarde deste domingo
(22), a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil do
Estado confirmou que três das vítimas foram encontradas carbonizadas.
De acordo com o Estadão, a revolta começou pela manhã, quando
familiares foram impedidos de visitar os presos, segundo alegaram as
unidades, por falta de segurança devido à greve de agentes
penitenciários. A proibição desencadeou uma série de protestos.
Do lado de fora, as mulheres dos presidiários bloquearam as duas
pistas da BR-116, no trecho próximo ao Complexo Penal em Itaitinga, e a
via próxima ao Presídio Carrapicho (Unidade Prisional Desembargador
Adalberto de Oliveira Barros Leal), em Caucaia, na região metropolitana
de Fortaleza. Dentro das Casas de Privação Provisória de Liberdade
(CPPLs) I, II, III e IV, os detentos se rebelaram, ateando fogos em
colchões, quebrando equipamentos e brigando entre si.
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