De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ao
Correio Online, chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a
ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e
fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental será provocado
pela ação do homem, que resulta em emissão de gases do efeito estufa em
atlas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado
disso é que as correntes marinhas irão reduzir em até 44% sua
intensidade, provocando super aquecimento das águas do Atlântico, nas
imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de
chuvas em excesso.
“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas
formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do
Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para afundar e
retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove muito, reduz a
salinidade da água e consequentemente sua densidade, dificultado o
afundamento. A outra forma é derretendo as calotas de gelo sobre a
Groenlândia, liberando água doce e também reduzindo a salinidade da
água, exatamente nos sítios de formação das águas profundas, onde as
correntes marinhas fazem o retorno”, explicou o professor de Ciências da
USP, Cristiano Chiessi, coordenador da pesquisa que estuda os efeitos
da redução das correntes marinhas.
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