Não há dúvidas de que a educação sexual procura ensinar, preparar e
até mesmo a derrubar alguns mitos de possibilidade de gravidez, como
sentar no assento do vaso sanitário, por exemplo. No entanto, um caso
bastante raro intrigou os médicos.
Para toda regra há sempre uma exceção. E assim, uma afirmação feita
pelo urologista Dr. Brian Steixner, relatada pela Men’s Health enquanto
ainda era um estudante de medicina, colocou em pauta um fenômeno
impensável: uma mulher que concebeu uma criança por meio de penetração
anal.
Na época, o diagnóstico feito por ele era de uma condição médica rara
chamada “malformação cloacal”. Um problema presente no nascimento e que
afeta apenas meninas. Logo no início da gestação (cinco a seis
semanas), o reto, uretra e vagina não conseguem se separar em tubos
diferentes. Isso significa que as fezes e urina escorrem por uma
abertura de canal único no períneo – região onde, normalmente, o ânus e a
vagina estão localizados.
É um fenômeno tão raro que ocorre em um a cada 50 mil nascimentos e
pode estar associado a outras malformações congênitas associadas.
Normalmente, é tratado com cirurgia para a criação de três canais
diferentes. Isto é, para fornecer a criança a função normal do
intestino, controle da bexiga e função sexual e reprodutiva normal.
Apesar da incidência ser de 1 para cada 50 mil meninas, pouquíssimos
casos foram verificados como o da paciente em questão.
De acordo com Dr. Steixner, a mulher relatou que antes de engravidar
só havia feito sexo anal – porque presumivelmente não poderia ser
penetrada na vagina.
“Depois de fazer um monte de raios-X, determinamos
que ela realmente ficou grávida após fazer sexo anal“, disse. Os médicos
então, decidiram que qualquer forma de parto natural seria insegura e,
portanto, optou por realizar uma cesariana.
Ele contou que, segundo relatos da paciente, quando ela era mais nova
chegou a passar por uma cirurgia para corrigir o problema. Contudo, não
saiu como esperado e seu ventre acabou se ligando ao reto novamente – o
que significa que ela realmente foi capaz de conceber um filho após o
sexo anal.
Jornal Ciência via Daily Mail
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