Waldir Maranhão (PP-MA) não deve presidir as próximas sessões do plenário da Câmara. O parlamentar, que ocupa o comando da Casa desde que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado temporariamente do mandato e do cargo de presidente da Casa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi vaiado ontem (17) ao tentar conduzir votações no plenário e acabou encerrando a sessão.
Hoje (18), na primeira reunião de líderes que presidiu, deputados negaram que houve constrangimento entre o grupo. Líder do PSD, Rogério Rosso (DF) disse que fez um apelo para que Maranhão refletisse mas não obteve respostas. Para Rosso, enquanto a Casa “fala uma língua”, Maranhão fala outra. “Do ponto de vista regimental, Waldir Maranhão tem suas prerrogativas. Do ponto de vista político ele fala uma linguagem e ela [a Câmara] fala outra. Fiz um apelo para que ele deixe a direção da Mesa à linha natural do Regimento. Ele recebeu silenciosamente. Entendi que está reflexivo mas vai atender”, avaliou.
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