Depois do aceno do socorro de R$ 3 bilhões para o
Rio de Janeiro, governadores vão se reunir em Brasília para pressionar o
governo federal a resolver a questão do acordo de negociação da dívida
de todos os Estados nesta semana. O ‘Estado’ apurou que a ala política
do governo defende um alívio maior que o oferecido pelo Ministério da
Fazenda: uma moratória de dez meses.
Um prazo maior para a carência deve servir como uma espécie de
armistício na disputa que está sendo travada há meses em torno da
questão dos débitos. O Ministério da Fazenda ofereceu apenas um mês de
suspensão de 100% dos débitos e uma queda gradual da carência de 5% a
cada mês.
Dessa forma, no primeiro mês seria 100%, no segundo, 95%, até
chegar a zero, depois de 18 meses. Os Estados fizeram uma proposta
formal de moratória por dois anos. O Ministério da Fazenda foi procurado
pela reportagem ontem, mas preferiu não se manifestar.
“Os Estados precisam de uma carência total nos próximos meses. Só
assim conseguiremos pagar servidores, prestadores de serviços, colocar
nossas contas em dia”, afirmou o governador do Distrito Federal, Rodrigo
Rollemberg (PSB) ao jornal Estado de São Paulo.
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