Com
os cortes nos recursos, os militares tentam se equilibrar para manter
os principais programas em funcionamento. “O desafio é fazer uma
logística com poucos recursos, e no país inteiro. Imagino o Exército
como uma empresa que tem de dar lucro”, diz o general Theophilo Gaspar
de Oliveira, 61 anos, responsável pelo Comando Logístico da Força, em
Brasília. Experiente, com mais de 40 anos de carreira militar, Theophilo
afirma que a maior dificuldade do Exército hoje é o transporte para as
regiões mais afastadas do país.
“A Força Aérea muitas vezes nos complementa com o Programa de Apoio
Amazônico. Muitas vezes ela também está contingenciada, mas eu só posso
chegar em alguns lugares de avião. Então nós alugamos aeronaves civis”. O
general, entretanto, é um otimista por natureza. “Sou verde e amarelo. O
Exército está em todos os cantos do país. A presença do Exército é,
muitas vezes, a presença do Estado brasileiro”.
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