O procurador da República Guilherme Raposo defendeu penas maiores para inibir os casos de corrupção no Brasil. Em comissão geral sobre o assunto, o procurador comparou as penas aplicadas hoje a casos de corrupção com aquelas aplicadas a furtos com emprego de chave falsa (mínimo de dois anos de reclusão), o que classificou como “incongruência”.
“Enquanto a balança pender para o benefício da corrupção, é óbvio e claro que há uma propensão à prática do delito. É importante o aumento da pena para que a balança penda para o lado da inibição, da prevenção”, afirmou o procurador, que espera ver a redução nos atos de corrupção em pelo menos 66%, caso sejam aprovadas as medidas previstas no Projeto de Lei 4850/16, em análise na Câmara dos Deputados.
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