O alerta surgiu nos festivais de cinema europeus após o impeachment:
artistas brasileiros foram pressionados pela Agência Nacional de Cinema
(Ancine) a “denunciar o golpe”. Alguns atenderam, como a turma do filme
“Aquarius”, generosamente apoiado pela Ancine e a Lei Rounet, mas outros
recusaram o script. A explicação foi enviada pela oposição ao
presidente Michel Temer, na forma de dossiê:
a Ancine é totalmente
controlada pelo PCdoB, partido aliado de Dilma Rousseff. A informação é
do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Manoel Rangel Neto, do comitê central do PCdoB, está no terceiro
mandato de duvidosa legalidade. Ele preside a Ancine desde 2005(!).
A Ancine gera R$1 bilhão e mais R$200 milhões da Lei do Audiovisual, a
Lei Rouanet do cinema, por isso o setor “come na mão” dessa turma.
Agarram-se à Ancine militantes do PCdoB que ocupam cargo de chefia,
como Indira Amaral (ex-primeira-dama de Aracaju). Viram assessores.
A diretora Rosana Alcântara, ex-advogada e filiada ao PCdoB, está na
Ancine desde 2005. A agência não comentou as denúncias do dossiê.
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