A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendeu hoje (20) no Supremo
Tribunal Federal (STF) o adiamento dos depoimentos de 11 testemunhas de
acusação na ação penal em que o deputado federal afastado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) é acusado dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Para a
ordem, as audiências devem ser adiadas por terem sido marcadas para o
período de recesso da Corte.
A questão deverá ser decidida pelo presidente do STF, ministro
Ricardo Lewandowski, devido ao período de recesso no tribunal. O pedido
da OAB foi anexado à petição da defesa de Eduardo Cunha, que também
pretende adiar os depoimentos.
Há duas semanas, o juiz Paulo Marcos de Farias, auxiliar do ministro
Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, determinou o
agendamento das audiências de testemunhas arroladas pelo Ministério
Público Federal (MPF).
Cinco das 11 pessoas que devem depor são delatores na Operação Lava
Jato. No processo, Cunha responde pelo suposto recebimento de US$ 5
milhões de propina em um contrato de navios-sondas da Petrobras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário