Agência O Globo
- Irritado com os ataques entre os senadores, o presidente do Supremo
Tribunal Federal e do processo de impeachment, ministro Ricardo
Lewandowski, suspendeu a sessão e desligou os microfones, depois de um
novo embate entre os senadores Linbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado
(DEM-GO).
— Vou usar meu poder de polícia! Vou mandar desligar os microfones. Estamos sem áudio. Está suspensa a sessão!
Caiado criticou a senadora Gleisi Hoffmann, por ela ter contratado a servidora Esther Dweck
Caiado
e Lindbergh voltaram a trocar ofensas em plenário no segundo dia do
julgamento do impeachment. Após ser chamado de "desqualificado", Caiado
afirmou que Lindbergh era "pior que Beira-Mar" e tinha uma "cracolândia"
no seu gabinete. O petista voltou a atacar o colega afirmando que o
bicheiro Carlinhos Cachoeira era quem sabia da vida dele.
O embate
começou após Caiado ter acusado a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) de
ter feito aliciamento de testemunha ao nomear em seu gabinete a
ex-secretária do Ministério do Planejamento Esther Dweck. Lindbergh se
irritou e foi ao microfone.
— Esse senhor é um desqualificado — disse o petista.
Caiado diz que Lindbergh é "pior que Beira-Mar". Caiado não se conteve e começou a atacar Lindbergh.
— É pior que o Beira-Mar. Tem mais de 30 processos no Supremo Tribunal Federal — disse Caiado.
— Cachoeira é quem sabe da sua vida — rebateu o petista.
— Tem uma cracolândia no seu gabinete — afirmou Caiado para Lindbergh.
A sessão foi suspensa pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
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