O Ministério Público Federal ligou a mulher do deputado Eduardo Cunha
(PMDB/RJ) ao “esquema criminoso” instalado na Petrobras. A informação é
destaque no Último Segundo. Em manifestação ao juiz federal Sérgio
Moro, procuradores da República da força-tarefa da Operação Lava Jato
rechaçaram exceção de incompetência em que Cláudia Cruz alega
“inexistência” de conexão entre os crimes a ela atribuídos com os fatos
apurados no escândalo de corrupção, cartel e propinas na estatal
petrolífera.
Por meio da exceção de incompetência, a defesa de Cláudia pretendia
tirar das mãos de Moro o processo em que ela é acusada da prática dos
crimes de evasão de divisas – por manutenção de não declarada de
depósitos no exterior – e de lavagem de dinheiro. O recurso foi o mesmo
utilizado, sem sucesso, pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva para tentar tirar de Moro as ações contra o petista.
A Lava Jato aponta que a mulher do ex-presidente da Câmara gastou no
cartão de crédito mais de US$ 1 milhão em roupas de grife e restaurantes
sofisticados na Europa. O dinheiro usado por Cláudia, segundo a Lava
Jato, era parte de propina que Eduardo Cunha teria recebido em 2011 na
operação de compra pela Petrobras de um campo petrolífero em Benin, na
África.
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