Quanto
mais o governo demorar para fazer o ajuste fiscal, medida considerada
necessária e urgente para a frear o crescimento da dívida pública e
estimular a retomada da economia, maior ficará a conta a ser paga por
empresas e trabalhadores — ou os cortes que terão de ser feitos em
serviços públicos como educação e saúde.
É o que aponta um estudo feito pelos economistas Rubens Penha Cysne,
professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV-Rio, e
Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do
Comércio (CNC), que mede o custo do atraso do ajuste via aumento da
carga tributária ou redução de gastos públicos. Os dados, que serão
apresentados no próximo Fórum Nacional, organizado pelo ex-ministro João
Paulo dos Reis Velloso, foram antecipados com exclusividade ao GLOBO.
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