Por aproximadamente quatro meses, a Câmara Municipal de Dracena, no interior de São Paulo, terá uma vereadora que obteve ‘apenas um voto’ na eleição de 2012, e que nem foi o dela própria. A estudante de educação física, Alyne Zolin,
24 anos, garante que ninguém da família votou nela. “Meus pais são de
outra cidade, eles estavam morando em Dracena na época, mas não tinham
transferido o título de eleitor ainda, então não puderam votar em mim”,
diz. Alyne conta que não estava na cidade no dia da eleição, e, por
isso, também não votou.
Ela foi a menos votada entre os 109 candidatos que disputavam uma
vaga na Câmara de Vereadores de Dracena.“Foi um susto, mas ao mesmo
tempo fiquei feliz. Deus está me dando uma segunda chance de fazer o que
não pôde ser feito no passado, não sei quem votou em mim, mas vou fazer
valer a pena”, comenta.
Alyne é filiada ao PSD e é a sexta suplente do vereador Rodrigo
Castilho (PSDB). Ele teve o mandato cassado por infidelidade partidária,
pois foi eleito pelo PSD e decidiu mudar de partido fora do prazo
determinado pela justiça. No entanto, embora existam candidatos mais
votados na cidade, a cadeira deve ser preenchida por suplente da mesma
legenda do vereador cassado. O parlamentar recorreu da decisão e aguarda
julgamento
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