O
candidato a prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella(PRB) está prestes a
ver o seu nome envolvido no escândalo da Lava Jato. É que de acordo com a
coluna do jornalista Lauro Jardim, publicada neste domingo (23) no
jornal O Globo, o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque,
negocia uma delação premiada com o Ministério Público Federal e já
adiantou acontecimentos que envolvem o bispo licenciado da Igreja
Universal do Reino de Deus na Operação Lava Jato.
De acordo com o material que chegou ao MPF, Crivella (PRB) procurou
Graça Foster em 2010, durante a campanha dele ao Senado, e pediu a
ex-diretora de Óleo e Gás da Petrobras uma ajuda financeira. Graça, por
sua vez, encaminhou a questão a Renato Duque.
Depois disso, João Vaccari, que era tesoureiro do Partido dos
Trabalhadores, entrou em cena e, de acordo com Duque, acionou Carlos
Cortegoso, conhecido como Carlão, dono das gráficas Focal e CRLS. Essas
gráficas, aliás, são as mesmas investigadas na ação do TSE que pode
cassar a chapa Dilma e Temer.
A sequência da delação aponta que foram impressas 100 mil placas para
a campanha de Crivella ao Senado, com gasto estimado em R$ 12 milhões.
Segundo as informações do MPF, Duque disse que o serviço – não declarado
nos gastos da campanha do agora candidato à prefeitura do Rio, foi
descontado do dinheiro desviado da Petrobras.
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