A Lava Jato encerra 2016 com a avaliação de que este foi seu ano mais
produtivo, com mais que o dobro de etapas e ordens judiciais expedidas
em relação a 2014, primeiro ano da operação. “Embora mais cansados, nós
conseguimos extrair o melhor da investigação. Foi o ano mais intenso, em
termos de investigação, de resultados”, diz o procurador regional da
República Orlando Martello, membro da força-tarefa da operação, que
ressalta: “Ainda há muito o que se fazer”.
Além disso, o novo ano, para a Lava Jato, deve ter um foco maior em
instituições financeiras, que poderiam ter “evitado muitos crimes”, diz
Martello, referindo-se à lavagem de dinheiro. “Queremos avançar também
na área de compliance dos bancos. Nós percebemos que há muitas falhas nos bancos”, observa.
“Sem dúvida, foi o ano mais produtivo. A partir de nossos
procedimentos fiscais, resultantes das investigações da operação,
identificamos R$ 10 bilhões de créditos tributários que foram sonegados
pelas empresas e pessoas investigadas”, afirma o auditor fiscal Flávio
Vilela Campos, coordenador-geral de fiscalização da Receita Federal.
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