Já entupida de processos por não conseguir reduzir estoques de anos
anteriores, a Justiça do Trabalho deve contabilizar em 2016 mais de 3
milhões de novas ações, o que reforça o status do Brasil de país com o
maior número de reclamações trabalhistas.
A minirreforma trabalhista apresentada pelo governo neste fim de ano
deve, contudo, reduzir as queixas, pois muitos dos argumentos usados nas
ações, oriundos de acordos coletivos não reconhecidos pelo Judiciário,
passarão a ser lei.
Com isso, a chamada “indústria de reclamações”, como define o
professor da USP, Hélio Zylberstajn, será enfraquecida. Atualmente, além
da crise que fez crescer as demissões – e com elas as demandas
judiciais -, há forte assédio de escritórios de advocacia para que o
trabalhador recorra à Justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário