O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral acumulou US$ 6
milhões entre 2002 e 2007, durante seus mandatos como deputado e
senador. Esses valores constam na denúncia do Ministério Público Federal
(MPF) na Operação Eficiência e foram apurados com base nas informações
dos doleiros Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson Chebar, que estão
colaborando com a justiça.
Segundo a denúncia, Sérgio Cabral procurou os doleiros durante o
carnaval de 2002 ou 2003, porque estava “assustado com o escândalo do
propinoduto”. Renato Chebar disse em seu depoimento que, apesar de
Cabral não estar envolvido no propinoduto, ele tinha uma conta chamada
“Eficiência” (nome da operação deflagrada hoje) no Israel Discount Bank
of Neew York (IDB/NY).
Logo depois, a pedido do ex-governador, cerca de US$ 2 milhões
depositados nessa conta foram transferidos para duas contas de Chebar,
de nome “Siver Fleet” e “Alpine Grey”.
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