Diante do desgaste interno, a cúpula do PT já fala em recuar nas
negociações sobre a eleição para presidência da Câmara e não apoiar
nenhum dos dois principais candidatos, ambos identificados com a
deposição de Dilma Rousseff — Rodrigo Maia é do DEM, um dos principais
artífices do impeachment, e Jovair Arantes relatou a ação de cassação. O
apoio do PT ao vencedor daria à sigla uma vaga na direção da Casa.
Paulo Teixeira (PT-SP) é o mais cotado a assumir a candidatura solo.
“A probabilidade de apoiar o Rodrigo é menor. O apoio a Jovair já foi
maior, mas caiu também. André [Figueiredo, candidato do PDT] chutou
nossa canela, atrapalhou bem”, diz o líder do PT, Carlos Zarattini (SP).
A candidatura de Teixeira daria palanque à sigla para reforçar contra
Temer o discurso do “golpe” — e estimularia Maia e Jovair a
flexibilizar a negociação com a sigla. A decisão deve ser tomada na
terça-feira (31).
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