O período pré-carnavalesco não fez bem a Michel Temer. Seu governo entoa um samba com dois puxadores: Henrique Meirelles
e a caciquia do PMDB. O enredo ficou confuso. A ala da economia não
orna com a da política. O carro alegórico das reformas não combina com
uma comissão de frente que desfila fantasias parecidas com aquelas que
levaram Dilma e o PT ao rebaixamento.
As contradições reacenderam o ceticismo da plateia. Que começa a
programar seu próprio desfile. Nesta segunda-feira (13), os movimentos
que organizavam atos pró-impeachment se juntaram para preparar nova
manifestação. Será no último domingo de março, dia 26. A pauta prestigia
o samba de Meirelles, defendendo as reformas previdenciária e
trabalhista. E rosna para o baticum do PMDB, em eterna conspiração
contra a Lava Jato.
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