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sábado, 11 de março de 2017

ENGANEI-ME, NÃO FOI O LULA O PAI, É EX-MINISTRO ALUIZIO ALVES

 

AgencGM-7 * Caraubas/RN - Quem é mesmo o pai? Uma guerra tem se travado nos ultimos meses para dar nome ao pai da Transposição do Rio São Francisco. Pesquisando descobrir uma foto que nos chama a atenção. O então ministro da Integração Aluizio Alves no governo Itamar Franco(PMDB), com as provas nas mãos. Certa vez ouvi o ministro falando sobre a transposição que era um sonho dele, Aluizio trazer água para os quatro estados, de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

– Não foi o Governo Sarney, nem o de Collor, de Lula e muito menos o de Temer, o responsável direto pelo projeto de transposição do Rio São Francisco, Foi o então presidente da Republica do Brasil Itamar Franco que impulsionou a discussão, pegando carona o PT e iniciando as obras com apoio maciço do PMDB.  O pai da criança, foi o então Ministro da Integração Nacional Aluizio Alves, que na gestão de Itamar Franco, ressuscitou a ideia de levar água do “Velho Chico” para os estados já citados.

Portanto, não venham defender que apenas o governo PTista como "o Pai da Criança", que não foi. O debate levantou uma discussão real do verdadeiro pai, o 1º elaborador do estudo, Felipe Guerra além de outros que são relacionados no final dessa reportagem.

É importante destacar também, que o ex-ministro Mario Andreazza, foi o autor principal do “Projeto da Transposição’... Que contemplava o COMPLEXO COREMA - MÃE DÁGUA:

 
Entretanto, já em 1994, quando se elaboraram estudos e projetos visando à transposição de águas do São Francisco. Em 1995, enviou-se um artigo técnico à revisão e publicação em revista especializada, onde a determinação da sinergia hídrica foi detalhada (Sarmento, et. al.,1996)... Posteriormente se aprofundou o critério hidrológico que define a vazão transposta capaz de maximizar a sinergia hídrica (Molinas e Sarmento, 1999).

Diante disto, veio ensejar a modificação do Projeto de Transposição...Que originalmente, repito, pertencia ao ex- ministro Mario David Andreazza... Esta modificação veio ocorrer... No Governo Itamar Franco, através do então norte rio-grandense, ex-deputado, governador e ministro Aluízio Alves, que por ironia do destino é pai do ex-deputado Henrique Alves.
 

Em 1º de janeiro de 1995. Como Ministro da Integração, Aluísio retomou o projeto de transposição do Rio São Francisco... Com sua Equipe de Doutores, Chefiado Por Rômulo Macêdo – Todos filhos do Rio Grande do Norte, exceto, o Paraibano, Francisco Jacome Sarmento... Em  Recursos Hídricos... Aonde modificaram o Projeto original da Transposição... Que possuía um  único Eixo...Ou seja, O Eixo Norte... Que tinha o Complexo Curemas - Mãe D Água... Como a Caixa da Água da Transposição... Que obviamente, veio prejudicar todo Vale do Piancó...Por não dizer...Todo Sertão Paraibano.

A partir do ano de 2003... As atividades de gerenciamento de recursos hídricos atualmente em curso no Sistema Curemas-Açu são fruto de entendimentos iniciados em 2003 entre a Agência Nacional de Águas – ANA, a então Agência de Águas, Irrigação e Saneamento da Paraíba – AAGISA, atualmente Agência Executiva de Águas do Estado da Paraíba – AESA, o Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte – IGARN e o  Departamento Nacional de Obras Contra a Seca – DNOCS, para organizar o usos dos recursos hídricos nesse que é o principal manancial do sertão dos Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
 
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Itamar e Aluízio Alves defendem transposição do rio São Francisco

Se como presidente da República ele deu total apoio ao então ministro da Integração Regional, Aluízio Alves, para desenvolver o projeto da transposição do rio São Francisco, não seria como governador do Estado de Minas Gerais que ele se oporia ao projeto. Foi isso o que deixou evidenciado o governador Itamar Franco, ao dar depoimento ontem à tarde na comissão especial da Câmara que discute o projeto. "Mesmo sendo Minas responsável por 70% das águas do rio São Francisco, o Estado não é dono do rio", disse o governador.
"Se Minas, que tem a maior parte do rio e será apenas doadora apoia o projeto, por que outros Estados hão de ser contra?". A pergunta ficou implícita nos inúmeros elogios que os participantes do Grupo de Estudos da Transposição do rio São Francisco na Câmara fizeram à postura do governador mineiro. Até Haroldo Lima (Pcdo-BA), um dos deputados que mais criticam o projeto, parabenizou a idéia de Itamar, mas fazendo ressalvas. "Paralelo a esse debate temos que barrar a privatização da Chesf e lutar pela transposição do Tocantins. Pois não queremos água só para beber, queremos industrializar o Nordeste", disse.
Itamar Franco lembrou ainda que o Estado é responsável por 50% da água atualmente consumida pelo Nordeste. A audiência pública da Comissão Especial durou três horas e meia. Além do governador Itamar Franco, participaram dos debates o ex-ministro Aluízio Alves e o atual secretário nacional de infraestrutura hídrica, Rômulo Macedo, do ministério da Integração Nacional. Ele foi um dos responsáveis pelo projeto original e atualmente é o gerente do projeto em fase de conclusão. Coube a Rômulo explicar as alterações previstas no projeto atual, cujas obras têm início programado para o segundo semestre deste ano.
O ex-ministro Aluízio Alves fez uma retrospectiva do projeto reivindicado há mais de 150 anos pelos nordestinos. Ele criticou os parlamentares que se opõem a obra e defendeu o uso racional e múltiplo do rio São Francisco.
Segundo Aluízio, o projeto atual deve ser executado e, no futuro, poderá ser feita a integração das bacias do São Francisco com a do Tocantins. Pelo projeto em discussão, a vazão de 70m3 por segundo atenderia a demanda dos Estados beneficiados com a transposição. Depois poderíamos pensar na integração de outras bacias.
Aluízio Alves lembrou ainda que teve apenas seis meses para elaborar o projeto e deixou tudo pronto para as licitações no final do governo Itamar Franco. Até os editais estão incluídos nos 228 volumes do projeto. Depois vieram as ações judiciais. Foram sete ao todo, uma deles movida pelo atual ministro da Previdência Social, Valdeck Ornelas, do PFL da Bahia.
Além do deputado Henrique Alves, que preside a comissão, participaram da audiência os deputados Betinho Rosado e Lavoisier Maia, do PFL, Múcio Sá e o senador Agnelo Alves, ambos do PMDB. Betinho elogiou as declarações do ex-presidente Itamar Franco e salientou o empenho do ex-ministro Aluízio Alves na elaboração do projeto.
Para o presidente da comissão, Henrique Alves, depois do debate, a comissão tomou outro rumo, já que o apoio de Minas Gerais significa um grande avanço no debate travado entre os parlamentares.

Fonte: Tribuna do Norte, 01/03/2000
 


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