Torcedores.com - O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, se envolveu na
polêmica da torcida única nos clássicos do Rio de janeiro. O Cartola
defende que deve haver apenas uma torcida nos estádios, já a Ferj, o
Flamengo, Fluminense e Vasco são à favor de haver duas torcidas.
O
presidenta da Ferj, criticou duramente o comportamento do mandatário do
Alvinegro Carioca.
Na última sexta-feira, Flamengo, Fluminense e a
Procuradoria Geral do Estado conseguiram suspender a liminar que
obrigava a final da Taça Guanabara a ter torcida única. Pereira afirmou
que os assassinos do torcedor morto no dia 12, em briga entre as
torcidas de Botafogo e Flamengo fora do Engenhão, teriam a chance de ir
ao jogo.
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Na
disputa jurica entre todos os envolvidos, o mandatário do Fogão, deixou
pistas de que a sua posição tinha muito mais relação com uma rixa que
ele tem com o Flamengo, por causa do William Arão, que resolveu trocar o
Alvinegro pelo Rubro-Negro.
"A rivalidade é e sempre será sadia
no futebol. Mas é inconcebível em tempos de bandeira branca o discurso
de incitação ao ódio. Os torcedores de Flamengo e Fluminense não são
assassinos. E cabe às Polícias o papel da investigação e, mais tarde, a
responsabilização. Defendemos, sim, a defesa dos direitos e da paz. É
incontroverso que cabe ao poder público a segurança do cidadão. Mas a
sociedade não deve se abster de implementar medidas, desenvolver ações e
promover campanhas que previnam a violência. Exatamente nesse ponto que
torna-se fundamental a participação do dirigente esportivo,
independentemente da posição do seu clube ou do pensamento que possa
ter a respeito do seu adversário. Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo
são rivais, não inimigos. E ninguém precisa botar mais fogo nisso",
disse presidente da Ferj, ao Blog Bastidores FC, do Globoesporte.com.
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