Lula adianta o relógio por necessidade, não por
opção.
Todo mundo comenta a má sorte dos bois de piranha do PT.
Gente que é jogada no rio para ser comida, enquanto alguém escapa. No
momento, há três bodes expiatórios petistas hospedados no sistema
carcerário de Curitiba: José Dirceu, Antonio Palocci e João Vaccari.
Fala-se sobre muito sobre eles. Mas ninguém se lembra de mencionar que
há no PT um grande bode exultório, um personagem que escapa sempre: Lula.
Réu em cinco ações penais, Lula prepara-se para voltar à estrada.
Dividirá sua agenda entre os depoimentos à Justiça e os atos de
campanha. Com antecedência incomum, o pajé do PT inaugura a corrida
presidencial de 2018. Lula adianta o relógio por necessidade, não por
opção. Imagina que o figurino de candidato torna mais verossível sua
pose de vítima. Nessa versão, avalia o bode exultório, Sergio Moro e
outros juízes condenarão um projeto político, não um culpado.
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