Dois anos depois de divulgada a chamada “Lista de Janot”,
com a primeira leva de pedidos de abertura de inquéritos da Lava-Jato
enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, vai encaminhar à corte a segunda edição da
“lista” — desta vez, mais extensa e com maior potencial ofensivo à nata
do poder.
Serão cerca de 80 pedidos de abertura de inquérito contra a cúpula do
governo Temer, parlamentares da situação e da oposição e até ministro
do Tribunal de Contas da União (TCU). A lista de citados é tão grande
que o clima é cada vez mais tenso no Palácio do Planalto. Segundo
parlamentares que conversaram com o presidente Michel Temer no fim de
semana, ele está preocupado com a abrangência da lista.
Aliados de Temer cogitam que haja cerca de 400 políticos arrolados
pelos 78 delatores da Odebrecht nos níveis federal, estadual e
municipal. Para amigos, Temer tem externado que sua preocupação não se
deve apenas a uma eventual menção ao ministro Eliseu Padilha, da Casa
Civil, mas a todo o contexto e alcance das investigações..
A expectativa é que a lista atinja “todo mundo” da classe política, mas em especial o PMDB, partido do presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário