A
ideia de que é preciso firmar um pacto para “estancar a sangria” da
Lava Jato, exposta por Romero Jucá numa gravação, virou um fantasma que,
de vez em quando, sacode seu lençol sobre Brasília.
Nesta quarta-feira,
indicou-se para presidente da mais importante comissão do Senado, a
Comissão de Constituição e Justiça, o senador Edison Lobão, encrencado
na Lava Jato.
Acomodado nessa cadeira, Lobão comandará a sabatina de
candidatos a ministro do Supremo Tribunal Federal e a procurador-geral
da República.
Tomada assim, como um fato isolado, a escolha de alguém como Lobão
para presidir a principal comissão do Senado seria apenas um absurdo.
Mas o inaceitável assume ares de inacreditável quando se considera tudo o
aconteceu em Brasília num intervalo de menos de dez dias.
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