Explicado
porque os ex-deputados Geddel Vieira Lima e Henrique Alves, ambos do PMDB,
serão investigados pela Justiça Federal do Piauí.
Os
dois, sem foro privilegiados, foram remetidos à Justiça piauiense pelo relator
da lava-jato, ministro Edson Fachin.
Com
base na delação premiada dos ex-executivos Ariel Parente Costa, João Antônio
Pacífico Ferreira, Cláudio Melo Filho e Paulo Falcão Corrêa Lima Filho, os dois
teriam recebido suposto pagamento indevido de vantagens para a obra dos
Tabuleiros Litorâneos, em Parnaíba, no ano de 2008.
Geddel,
que era ministro da Integração Nacional entre 2007 e 2010, teria recebido R$
210 mil.
Já
Henrique, que presidia a Câmara dos Deputados entre 2013 e 2015 e foi ministro
do Turismo no ano passado, teria ganho R$ 112 mil.
Documentos
que atestariam a troca de e-mails entre as empresas e os políticos são
mencionados como provas.
O
projeto de irrigação teve concorrência vencida pelo consórcio formado entre a
Odebrecht e a construtora Queiroz Galvão.
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