Em
meio à discussão da reforma da Previdência, um dado prova o inchaço e a
insustentabilidade do modelo atual: desde 2009, fim do governo Lula, a
administração direta (Presidência e ministérios) passou a gastar mais
com aposentados e pensionistas do que com salários dos servidores da
ativa – que custaram R$ 234 bilhões, entre 2009 e 2016, contra mais de
R$ 252 bilhões com aposentadorias e pensões.
Para não quebrar e aplicar calote nos segurados, ameaça que há no
Brasil, a previdência precisa ser bancada pela contribuição dos ativos.
Em 2015, o número de aposentados e pensionistas (395 mil) já era
38,8% maior que os 242 mil servidores da ativa no governo federal.
Nos cinco anos de Dilma, a diferença de custo entre aposentados e servidores ativos foi de R$ 2,87 bilhões ao ano, em média.
O rombo da previdência no setor privado brasileiro, que reúne 29 milhões de trabalhadores, já chegou aos R$150 bilhões.
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