Em dois tempos Edson Fachin será mantido relator da delação da JBS no
Supremo, mas corre sério risco de ver a corte abrir caminho, nesta
quarta (21), para modificar os termos do acordo que ele homologou com a
empresa. A forte divisão entre os ministros será expressa na segunda
etapa do julgamento, quando eles discutirão a possibilidade de o
plenário rever as condições ofertadas aos colaboradores. O desfecho do
caso é visto pelo governo e pela Lava Jato como um divisor de águas para
a operação.
Cortina de fumaça Defensores da manutenção do acordo homologado por
Fachin dizem que erra quem acha que é só a negociação da JBS que está em
jogo. Uma revisão neste caso, dizem, colocaria em xeque novas
tratativas, minando a segurança jurídica em torno de instrumento vital
para a Lava Jato.
Os que defendem que o STF pode rever as condições ofertadas aos
delatores, por sua vez, dizem que a medida impede que o Ministério
Público Federal tenha poder absoluto sobre as negociações.
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