O Fundo Partidário já distribuiu mais de R$ 2,1
bilhões aos 35 partidos brasileiros desde que os eleitos no pleito de
2014 tomaram posse. Em 2015, o valor distribuído aos partidos chegou a
R$ 8,45 por voto obtido nas urnas ou 60% mais que os € 1,42 (R$5,26)
pagos na França, berço da democracia moderna.
A principal diferença, porém, não é o valor, mas os requisitos de
desempenho eleitoral para pôr a mão na grana. Na França, os partidos
precisam ter 1% dos votos em 50 circunscrições para receberem dinheiro e
mais € 37 mil/ano (R$137 mil) por deputado.
Por aqui, antes mesmo de disputar uma eleição os partidos já recebem,
mas a divisão é de acordo com a bancada na Câmara dos Deputados.
Campeões nas urnas, em 2014, PT, PSDB e PMDB embolsaram mais de R$ 636 milhões do Fundo, quase o orçamento do STF para 2017.
Criados depois de 2014 e, portanto, sem eleger sequer um deputado, Rede, PMB e Novo receberam R$ 10,6 milhões desde a fundação.
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