O governo espera que a repercussão negativa do aumento de imposto
sobre combustíveis já tenha diminuído até a semana que vem, a fim de não
contaminar a tentativa de barrar na Câmara a autorização para o Supremo
Tribunal Federal analisar a denúncia do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer.
O presidente avaliou que precisava sinalizar compromisso com a equipe
econômica e meta fiscal, sob pena de perder mais apoio do mercado
financeiro e sofrer críticas ainda mais duras do empresariado. Temer
acha isso mais importante para barrar a denúncia do que o desgaste
popular com a pancada no preço dos combustíveis.
Mas há preocupação com o dano que essa medida pode causar ao capital político do governo numa hora difícil.
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