Às
voltas com projeções sobre 2018, dirigentes do PSDB e do DEM admitem
que as decisões mais estratégicas de suas legendas estão atreladas a um
fator externo: o ex-presidente Lula. Avaliam que, se a condenação do
petista não for confirmada em segunda instância até maio, as chances de a
Justiça barrar sua candidatura depois são mínimas. Com ele no páreo,
haverá forte pressão pelo rompimento da aliança com Michel Temer,
especialmente entre parlamentares do Nordeste.
Segundo o último Datafolha, na região, reduto eleitoral mais poderoso
de Lula, a reprovação a Temer alcança 77%. O futuro do ex-presidente
também é alvo de debate no PT. A sigla avalia que, se disputar, o
petista terá vaga garantida no segundo turno. Se for barrado, porém,
precipitará um processo profundo de renovação na legenda.
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