Escrever sobre o dia a dia da política é um ofício
que se assemelha ao de roteiristas de novela tantos os cavalos de pau
que realidade e ficção oferecem aos distintos públicos. A diferença está
nos desfechos, uns mais previsíveis que os outros.
Como Michel Temer, aos trancos e barrancos, parece que vai continuar a
despachar no Palácio do Planalto, aos poucos o foco começa a se
deslocar para a sua sucessão presidencial em 2018.
O destaque até agora é a rejeição generalizada dos presidenciáveis. O
que se vislumbra parece uma medíocre adaptação de Quadrilha, magistral
poema de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1930, em Alguma
Poesia, sua primeira obra.
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