Mais um Fla x Flu entra em campo no Brasil com o anúncio de que
empresas estatais, como Eletrobras, serão privatizados. De um lado, um
Governo que precisa fazer caixa e um mercado financeiro que apoia a onda
privatista, mas desconfia do sucesso da implementação em curto prazo.
De outro, servidores públicos e uma oposição ao presidente Michel
Temer que enxergam oportunismo e desespero em fazer anúncios tão
relevantes com tão pouco debate à luz do dia. No meio uma população que
ainda digere as notícias econômicas que se amarram ao cenário político e
suas eventuais consequências para o dia a dia.
A dúvida sobre o que acontecerá com a conta de luz se a Eletrobras for privatizada, por exemplo, é uma das principais.
Mas por ora, o único que se pode afirmar até o momento é que o pacote
de privatizações anunciado esta semana pela gestão de Michel Temer é o
maior desde o Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), responsável
pela maior onda de desestatização do país.
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