Parecia o plano perfeito. Diante do impasse na
Câmara, em que a divisão do bolo entre tantos comensais gerou discórdia,
optou-se pela aprovação pelo Senado, a toque de caixa, do tal Fundo
Eleitoral com dinheiro público.
Ali, o acerto entre menos parceiros seria mais fácil. Dito e feito.
Na terça-feira (26), o rolo compressor, pilotado por Romero Jucá e os
senadores do PT, com o apoio mais discreto de outros colegas, atropelou
quem se opôs ao acordão.
Todos lá sabiam que a opinião pública era contra. Quanto mais eficaz o
arrastão, menor o desgaste.
No Senado, a aprovação se deu por voto
simbólico, em que apenas alguns puseram a cara a tapa.
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