Em
um ano, os bancos públicos viram seus índices de inadimplência –
atrasos superiores a 90 dias nos pagamentos de financiamentos – saltar
de 2,8% para 3,5%. Isso significa que, nesse período, os calotes nesses
bancos – nos quais se incluem o Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES –
cresceram em R$ 10,4 bilhões.
O movimento é oposto ao registrado pelos bancos privados. Entre julho
do ano passado e julho deste ano, essas instituições viram a
inadimplência em sua carteira de crédito registrar uma queda de R$ 6,1
bilhões. Com isso, o índice de calotes nos bancos privados nacionais
caiu de 5,1% para 4,6% – historicamente, essas instituições sempre
tiveram inadimplência maior. Entre os bancos privados estrangeiros, esse
indicador passou de 3,4% para 3,1% no mesmo período.
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