Rodrigo Janot teve uma vitória diante das câmeras, quando o Supremo
rejeitou, por unanimidade, o pedido de Michel Temer para declará-lo
suspeito. No mesmo dia, porém, recebeu um recado duríssimo. Presidente
do STF, Cármen Lúcia chamou o subprocurador-geral, Nicolao Dino, para
uma conversa reservada. Disse a ele que o tribunal considerava a atuação
de Janot desastrada, avisou que o desconforto era grande e que a corte
havia cansado de sobressaltos.
A Dino, Cármen Lúcia explicitou que havia forte rejeição no Supremo à
forma como Janot apresentou ao país o áudio que implodiu a delação de
Joesley Batista. Ela se referia ao fato de o procurador-geral ter dito
que o diálogo insinuava o envolvimento de um membro da corte em
ilicitudes.
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