Maior açude público de usos múltiplos do Brasil, o
Castanhão, no Ceará, chegou esta semana ao volume mais baixo de toda a
sua história. Atualmente, o reservatório mantém 4,46% de toda a sua
capacidade de 6,7 bilhões de metros cúbicos (m³). Uma marca semelhante a
essa só havia sido atingida em 2004, quando era recém-inaugurado e
estava pegando os primeiros aportes de água.
Pelos cálculos da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do estado
(Cogerh), essa quantidade de água deve ser suficiente para manter os
usos do açude, que já estão reduzidos, até por volta de janeiro de 2018.
Após essa data a situação será reavaliada considerando os prognósticos
do período chuvoso do Ceará, que começa em fevereiro e se estende até
maio. O volume total disponível atualmente é de 298,5 milhões de m³.
Desses, 75 milhões de m³ correspondem ao chamado volume morto.
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