O projeto de reforma política apresentado pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR),
reedita polêmicas que já foram recentemente barradas na Câmara após
forte rejeição popular, como a chamada “emenda Lula” e o “fundão” – que
cria um fundo de financiamento público bilionário para bancar as
campanhas eleitorais. Esses temas já estão no relatório feito pelo
senador Armando Monteiro (PTB-TB), que deverá ser votado ainda esta semana.
Na opinião de técnicos ouvidos por ÉPOCA, essas propostas pretendem
alcançar efeitos semelhantes às ideias debatidas na Câmara. Trazem
agora, por meio de técnicas de redação legislativa, conteúdo similar,
mas de maneira escamoteada. No caso da emenda Lula, o texto cria um
processo chamado “habilitação prévia” para os candidatos, que deverá ser
realizada entre 1º de fevereiro e 15 de março do ano eleitoral.
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