Quatro quadrilhas que, juntas, teriam recebido
R$ 3.317.820.268,28 em propinas.
Essa é a soma de tudo o que o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, indicou nas quatro
denúncias contra 34 políticos enviadas ao Supremo Tribunal
Federal (STF) este mês.
O valor inclui o que o Ministério Público Federal
diz ser resultado de crimes de corrupção cometidos pelas assim nomeadas organizações
criminosas do PT, do PMDB da Câmara, do PMDB do Senado, e PP.
O PT, que esteve no comando da Presidência da
República de 2003 a 2016, responde pela maior cifra: R$ 1,485 bilhão. Em
seguida aparece a suposta quadrilha do PMDB do Senado, com R$ 864,526 milhões.
Em terceiro, o grupo comandado pelo atual
presidente da República Michel Temer, com propinas na casa dos R$ 587,1
milhões, seguidos de R$ 380,9 milhões destinados à organização do PP,
aliado de todas essas gestões.
Nas quatro denúncias, Janot cita ainda um
valor calculado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como o tamanho do
prejuízo causado principalmente à Petrobras, estatal que foi dividida pelos
três partidos e alvo de acordos que envolviam pagamentos irregularidades
por fornecedores aos núcleos políticos dos três partidos.
O Globo
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