Começou a briga pelo espólio de Lula. De uma pesquisa qualitativa que
está guardada a sete chaves vazou uma informação valiosa:
no Nordeste,
em qualquer cidade, o ex-presidente arranca no mínimo de 50 por cento.
Entretanto, agora vem a bomba: se não for candidato sua votação se dilui
entre muitos, citando-se Luciano Huck, Marina Silva, João Doria, Ciro
Gomes (mais ou menos nesta linha), mas, pasmem, para Jair Bolsonaro, em
segundo lugar em muitos casos como herdeiro do capital eleitoral de seu
arquiadversário.
Com essa notícia, o partido político Democratas (DEM) virou seu foco
para o apresentador Luciano Huck, abandonando a hipótese de João Dória
como cabeça de chapa para a presidência no ano que vem . Está correndo a
chama como num rastilho inflamado, indo para o barril de pólvora.
A reviravolta do DEM paulista deixa o prefeito sem alternativa fora
do PSDB, pois o antigo Partido da Frente Liberal decidiu que não
abandonará a aliança com o partido de Geraldo Alckmin pela ilusão de uma
aliança populista de tiro curto. Na avaliação das lideranças do DEM a
imagem e a pré-candidatura do prefeito de São Paulo estão em fase de
desidratação. Melhor apostar no apresentador da Rede Globo.
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