Um estudo publicado na revista científica Scientific Reports propôs
uma nova abordagem sobre o Alzheimer. Segundo os pesquisadores, o
desenvolvimento tardio da doença pode ter relação com o metabolismo do
corpo do portador. Para eles, o fato do Alzheimer normalmente acometer
pessoas de idades mais avançadas, em um momento da vida em que ocorrem
diversas disfunções no metabolismo, é a chave para entender a doença.
Um dos motivos de os estudiosos terem associado uma coisa à outra é o
fato de que o cérebro é a parte do corpo que mais exige energia e a
doença afeta totalmente a sua estrutura. “Nossos resultados sustentam a
hipótese de que o comprometimento em múltiplos componentes do
metabolismo bioenergético pode ser um mecanismo fundamental,
contribuindo para o risco e a fisiopatologia dessa doença devastadora”,
afirmou Kai Sonntag, um dos profissionais envolvidos na pesquisa. Junto
com Bruce Cohen, membro da escola de medicina de Harvard, ele coordena o
estudo.
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