Durante sessão de julgamentos da Subseção 1 Especializada em
Dissídios Individuais (SDI-1), vários ministros do Tribunal Superior do
Trabalho rebateram as críticas feitas à Justiça do Trabalho, veiculadas
na imprensa nos últimos dias.
Para o ministro Walmir Oliveira da Costa, a
afirmação de um jornalista que a Justiça do Trabalho seria uma
“jabuticaba”, pois só existe no Brasil, e também onerosa, são
“profundamente injustas”.
Walmir lembrou o quanto as sentenças trabalhistas arrecadam de
contribuição previdenciária, imposto de renda e custas, além de depósito
recursais.
Já o vice-presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira,
assinalou que se trata de uma “justiça silenciosa”, e que tem um papel
conciliador, como ocorreu na última greve dos aeroviários e aeronautas.
“Na Copa do Mundo e nas Olímpiadas, quando os moedeiros da Casa da
Moeda, que fabrica passaportes e medalhas dos atletas, iniciaram greve e
a Polícia Federal ameaçava parar, a Justiça do Trabalho conseguiu
evitar esses transtornos para a sociedade”, afirmou.
Para Emmanoel Pereira, o trabalhador recorre ao TST “porque sabe que
aqui está o último lamento e a esperança de ver reconhecido seu direito
numa demanda judicial”.
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