Idealizada para viabilizar a aprovação da reforma da Previdência, a
dança das cadeiras no ministério de Michel Temer pode se resumir apenas à
nomeação de Alexandre Baldy (sem partido-GO) para a pasta das Cidades.
Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, resiste a deixar o posto.
Imbassahy, hoje no PSDB da Bahia, tornou-se amigo pessoal do
presidente. Alvo da fúria do centrão, foi cotado para as pastas de
Transparência e Direitos Humanos, mas pode acabar ficando onde está. A
única certeza entre os aliados de Temer é que ele deixará o tucanato.
Deve migrar para o PMDB ou para o DEM.
Foi o próprio Temer quem pediu a Alexandre Baldy (GO) que avaliasse
se filiar ao PMDB. O deputado ficou de pensar, mas pessoas próximas
dizem que, hoje, ele está no grupo oposto ao do PMDB em seu Estado e que
não teria trânsito no partido.
Diante do pedido de Temer, Baldy decidiu adiar, por ora, a migração
para o PP. Ele havia prometido formalizar o ingresso no partido no
sábado (25). (Painel – Folha de S.Paulo)
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