O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou, em entrevista, que não falta dinheiro para a saúde pública, que já economizou R$ 4,4 bilhões.
De acordo com ele, todo esse montante será reaplicado no setor e
relembrou a obrigação constitucional de investimento de 15% dos recursos
do País para a área.
“Absolutamente não falta recurso pra saúde. Nós não pediremos mais
recurso pra saúde enquanto não tivermos a certeza que o recurso que está
à disposição é bem gasto. A economia de R$ 4,4 bilhões que nós fizemos e
21 bilhões de compras já demonstra que é possível fazer mais com o
mesmo recurso, e é isso que nós temos feito insistentemente. Então, até
recentemente foi divulgado que nós queremos reviver a farmácia popular
pra economizar R$ 700 milhões que serão reaplicados em mais recursos pra
saúde.”, contou o ministro.
De acordo com o Barros, com relação às farmácias, os preços de
remédios serão reajustados oferecendo ao varejo 40% de margem líquida,
de lucro, para distribuir os medicamentos. Segundo ele, atualmente
existem produtos que possuem 200% de lucratividade, enquanto outros têm
números negativos. Mas informou que as alterações não afetarão o
consumidor, diferente do caso dos donos de farmácia.
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